Alice no Pais das Maravilhas

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A adaptação cinematográfica de “As aventuras de Alice no Pais das Maravilhas” foi um sucesso de bilheteria, superando a hegemonia de “Avatar”( filme próprio para se fazer em 3D) que durou por 13 semanas. Iremos abordar algumas diferenciais necessárias para que o filme pudesse ter se tornado um sucesso mercadológico.

A regravação do filme por Tim Burttom, apela para um dinamismo, característica dos tempos mais modernos, além de ser em 3D o que confere maior participação do espectador, antes( filme produzido pela Walt Disney em 1951) visto como um méro espectador.

A maior quantidade de cenas com cores e formas variadas produz uma adrenalina na pessoa que assiste, totalmente diferente do primeiro filme, que vem de uma cultura romântica – realista, do progresso científico e da arte com função educadora e moralizante.

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No filme produzido em 1951, a Alice tinha dez anos a menos do que o produzido em 2010, mostrando claramente a exigência de uma personagem mais complexa, mais adaptada a aventuras e cenas de ação em geral, característica primordial do cinema Hollywoodiano.

Um fato, que nos atenta a como as identidades dos personagens são moldadas, construídas e descontruídas, além do produtor do filme por sua marca própria, com preferência a personagens mais marginalizados, presença de cenário inspirado na arquitetura góspel, preferência por fotografia preto e branca, é a presença de Johnny Depp que se faz um capítulo a parte, pela sua característica e liberdade de moldar seus próprios personagens, de maneira mais excêntrica, destoando do plano real e abstraindo mais a um plano imaginário em relação a obra principal, já que esta última é mais realista.Image

Fonte:  http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2010/resumos/r5-2924-1.pdf

http://saladadecinema.com.br/2012/07/22/adaptacoes-literarias-alice-no-pais-do-pseudogotico/

http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/anagrama/article/viewFile/8013/7475